domingo, 23 de novembro de 2008

Linha de Podology Noche Y Dia






PEDICONFORT - Creme Regenerador de Pés 250ml

Creme regenerador e calmante para os pés cansados . Ele produz um alívio imediato e atenua as fissuras provocadas pela secura excessiva, devido ao efeito reparador da manteiga de karité e do óleo essencial de lavanda.






PEDIMASK - Máscara de Pés 250ml

Máscara que amacia, repara, reestrutura e aumenta a elasticidade dos pés secos, cansados e desidratados num instante. Previne a evaporação da água dos tecidos e os seus princípios Hidratantes acondicionam e suavizam a pele; refrescam e relaxam os pés.








PEDIREMOVE 200ml - Removedor de calosidades


Amacia as durezas das calosidades o que permite retirar, sem cortes , e de forma indolor e eficaz. Recomenda-se a aplicação posterior de PEDICONFORT para hidratar, relaxar e regenerar a pele. Não é caústico como outros, baseados em hidróxidos de soda e de potassa ........NÃO ATACA A PELE SÃ.







PEDISCRUB - Creme Exfoliante 250ml


Esfoliante cremoso para remover as durezas do calcanhar e da planta do pé. Remove células mortas, evita o ressecamento e amacia e recupera a flexibilidade da pele do pé, reduzindo a sensação de 'formigueiro' e 'pés dormindo.'


sábado, 15 de novembro de 2008

onicomicoses

OnicomicoseInfecção das unhas das mãos (Um) e/ou dos pés (Up), desencadeadas por agentes dermatófitos (>95%), leveduras e não dermatófitos como bolores. É mais frequente no idoso e nos pés, devido provavelmente à deficiência da circulação periférica, crescimento ungueal mais lento e lâmina ungueal maior (em relação à criança), diabetes mellitus, diminuição das defesas imunológicas, traumatismos ungueais repetidos, inactividade, incapacidade para cortar as unhas ou manter adequados cuidados de higiene. O T. rubrum é o agente mais frequentemente implicado em Portugal, seguido nas unhas dos pés pelo T. mentagrophytes var. interdigitale. As infecções por leveduras do género Candida, que contribuem para 5-10% de todos os casos de onicomicose, são mais frequentes nas mãos. Outros agentes causadores de onicomicose, sobretudo dos pés (3-5%) são os bolores (fungos não dermatófitos), sendo o mais frequente o Scopulariopsis brevicaulis (fungo ubiquitário do solo), indistinguíveis clinicamente entre si. São por vezes consequência de muitas falências terapêuticas e daí ser importante a identificação do agente etiológico.Descrevem-se 5 tipos clínicos:Onicomicose subungueal distal e lateral: a mais frequente, começa por atingir o bordo distal e lateral da unha e progressivamente envolve a lâmina ungueal proximalmente. Caracteriza-se pelo aspecto discrómico, amarelado, descolamento, fendilhação levando gradualmente à Distrofia Total da Unha.Onicomicose subungueal proximal: o agente invade a prega ungueal proximal migrando posteriormente ao longo da lâmina distalmente (forma actualmente frequente devido à sua ocorrência comum nos doentes portadores do vírus da imunodeficiência humana).Onicomicose branca superficial: o agente invade a lâmina ungueal na sua superfície.Onicomicose endonix: é a invasão da face superficial bem como a penetração mais profunda da lâmina ungueal, produzindo um padrão característico com divisão lamelar da lâmina ungueal.Qualquer um destes tipos pode terminar na distrofia ungueal total. Habitualmente, qualquer que seja o padrão clínico, existem unhas poupadas (o que vai ajudar no diagnóstico diferencial).Diagnóstico diferencial: faz-se com outras distrofias ungueais nomeadamente a psoríase (onde normalmente há atingimento de todas as unhas e lesões no restante tegumento cutâneo), alterações associadas a eczema de contacto, líquen plano, alterações vasculares periféricas, sobretudo no idoso e traumatismos ungueais.Terapêutica: Os antifúngicos tópicos estão disponíveis como solução de tioconazol a 28% (2 vezes/dia) ou laca de amorolfina 5% (1 vez/semana), no entanto não são eficazes quando usados isoladamente, à excepção talvez nas formas precoces de Onicomicose subungueal distal e lateral ou superficial branca – mas estes dados necessitam ainda de confirmação. O uso de antifúngicos sistémicos é imprescindível e é necessário obter a informação etiológica da afecção. A Griseofulvina e o Cetoconazol, únicos fármacos disponíveis no passado, foram ultrapassados actualmente pelos novos antifúngicos – Itraconazol, Fluconazol e Terbinafina – por possibilitarem tratamentos mais curtos, com menos efeitos adversos e menor custo. No entanto, são necessários mais estudos comparativos, de grandes séries, duplamente cegos entre os diferentes fármacos. Itraconazol 200 mg/dia durante 6 semanas Um e durante 12 semanas Up ou 200 mg 2 vezes/dia durante 7 dias por mês 2 pulsos Um e 3 pulsos Up (neste caso não aprovado nos EUA); crianças: 5 mg/kg/dia 1 semana/mês 2 pulsos Um e 3 pulsos Up; Fluconazol 150-400 mg/semana ou 100-200 mg/dia, durante 6-12 meses (ainda não aprovada pela FDA); Terbinafina 250 mg/dia durante 6 semanas Um e durante 12 semanas Up ou 250 mg 2 vezes/dia durante 7 dias por mês 2 pulsos Um e 3 pulsos nas Up. Na criança: 3-6 mg/kg/dia 6 semanas Um e 12 semanas Up; O Itraconazol e a Terbinafina (em tratamento contínuo ou em pulsoterapia) parecem ter a mesma eficácia nas onicomicoses por dermatófitos – obtêm-se taxas de cura de 70-90%.A prevenção é parte integrante de toda a estratégia do controle das onicomicoses. Deve ser feita pressão na educação sanitária do doente para diminuir a reinfecção: É indispensável cortar o bordo livre da unha, usar antifúngicos tópicos 1 x/semana, evitar andar descalço em lugares contaminados (piscinas, balneários), evitar o uso de sapatos velhos que podem ter uma alta densidade de esporos fúngicos. Isto é importante sobretudo nas populações de risco, por exemplo, naqueles com uma predisposição genética (que parece existir) e indivíduos imunodeprimidos.

Antifúngicos para onicomicoses

Os antifúngicos apresentam-se sob diversas formas de preparação:- pomadas: preferidas para aplicação em superfícies secas, devido às suas propriedades oclusivas;- cremes: cosmeticamente mais agradáveis, preferidos para aplicação em áreas húmidas;- soluções: mais frequentemente utilizadas em lesões extensas e sediadas em áreas pilosas;- tinturas e soluções ungueais: para tratamento de onicomicoses iniciais e bem delimitadas;- pós: com escasso interesse terapêutico, havendo porém quem sustente a sua utilidade, que se deverá exclusivamente a possuírem algum efeito na prevenção de reinfecções;- preparações orais (V. Subgrupo 1.2.): devem reservar-se para o tratamento das onicomicoses instaladas, das tinhas do couro cabeludo, das dermatomicoses extensas e resistentes à terapêutica tópica, nos doentes imunodeprimidos, ou perante situações de intolerância comprovada às preparações tópicas. Quando se opte pelo cetoconazol deve tomar-se em consideração o risco elevado de ocorrência de hepatotoxicidade.Sempre que se encare o recurso à terapêutica sistémica ou quando haja necessidade de confirmação diagnóstica, e antes ainda de se iniciar qualquer medicação, deve proceder-se sistematicamente à colheita de escamas da pele lesada para a realização de exame directo e cultural.Dermatofitoses - A maioria das dermatofitoses, nomeadamente as tinhas com sede no corpo, pés ("pé de atleta") e virilhas é tratada com preparações tópicas.As preparações de antifúngicos tópicos derivados do imidazol (clotrimazol, econazol, cetoconazol, miconazol e sulconazol) revelam-se todas igualmente efectivas. O creme de terbinafina é também eficaz. Para o tratamento do "pé de atleta" existem também no mercado preparações contendo tolnaftato.Ainda que por princípio as onicomicoses devam ser tratadas por via sistémica, nos casos em que a sua instalação seja recente e com envolvimento moderado de poucas unhas, as aplicações tópicas de amorolfina ou ciclopirox olamina podem revelar-se efectivas.Na tinha do couro cabeludo, onde a terapêutica sistémica é a recomendada, a aplicação adicional de um antifúngico tópico pode reduzir os riscos de transmissão.Pitiríase versicolor - Revela-se adequada a aplicação tópica de um derivado imidazólico, preferencialmente em loção ou champô, uma vez que a opção por um creme implica a utilização de maiores quantidades do fármaco. Há também quem opte pela aplicação tópica de champô de sulfureto de selénio ou pelo piritiona zinco.Quando a terapêutica tópica não se revele eficaz ou quando a infecção seja disseminada o recurso ao tratamento sistémico com cetoconazol ou itraconazol constitui a opção adequada.Importa porém que se recorde que a pele lesada só readquirirá a sua coloração normal após nova exposição solar, não significando por isso a persistência de áreas despigmentadas no período imediato após o tratamento sinal de insucesso terapêutico.Candidíases - A nistatina em aplicação tópica é eficaz (ainda que desprovida de efeito terapêutico nas outras dermatomicoses), mas de momento só estão disponíveis no mercado português preparações que a associam a outros princípios activos (antibacterianos ou corticosteróides).A aplicação tópica dos derivados do imidazol revela-se eficaz.A terbinafina não constitui um fármaco de escolha na terapêutica da candidíase.Quando tenha que se optar pela terapêutica sistémica, o fluconazol e o itraconazol constituem escolha preferencial.A nistatina por via oral, porque não é absorvida, é desprovida de qualquer efeito sobre as lesões cutâneas, sendo o seu uso reservado para a eliminação de fonte de infecção por candida com sede digestiva.Pitiríase capitis (caspa) - o seu aparecimento é atribuído a uma forma suave de dermatite seborreica do couro cabeludo atribuível à presença do Pytosporum ovale. A terapêutica de eleição consiste na utilização de um champô detergente suave, 1 a 2 vezes/semana. Deste modo consegue-se promover uma eficaz remoção das partículas descamativas sendo certo porém que o processo descamativo em si mesmo não é debelado. Assim mesmo, reafirma-se, esta constitui a terapêutica de eleição na grande maioria das situações.Por vezes recorre-se a outras terapêuticas, nomeadamente com champôs de cetoconazol (a terapêutica mais eficaz), de sulfureto de selénio ou a loções de corticóides de baixa potência.Preparações tópicas compostasAs formulações que incluem antifúngicos associados a antibióticos só justificam a sua utilização quando se confirme a associação de uma infecção microbiana.As formulações que associam um imidazol com um corticosteróide suave (hidrocortisona a 1%, por exemplo) podem revelar-se vantajosas no tratamento do intertrigo eczematoso nos primeiros dias, e só nos primeiros dias do tratamento de uma lesão fúngica severamente inflamada. Esta mesma associação, ou a de nistatina, uma vez mais com um corticosteróide suave, revelam-se úteis no tratamento do intertrigo associado a infecção por candida.
Prontuário do Infarmed